quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Momento Bernardo

(A filha linda e loira que resolveu ficar morena e o B. na praia de Itacoatiara.)

Bernardo ama praia. Mas não ama areia e nem a água. Entende????
O que ele gosta é de ver o mar.Fica muito tempo sentadinho lá no alto observando as ondas, as pessoas... Curte contemplar o horizonte!
Em todo final de semana que faz Sol e não venta ele vai à praia, na maior parte das vezes com o pai . E, com o hábito ele começou a gostar de brincar na areia e andar na garupa da bicicleta.
Outro dia, ele acordou e quando me viu foi logo falando:
- Vovó- praia-brincar-quer!!!!!!!!
O engraçado é que a única que não o leva à praia sou eu rsrsrs
Resumo: o garoto já sabe que se me pedir vai ser difícil dizer não.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Quem me roubou de mim?


Estava escrevendo uma carta para a amiga Izabel, de São Lourenço e decidi que era importante colocar o poema que encontrei lendo "Quem me roubou de mim?"
Enquanto estava escrevendo senti que era importante dividir com mais pessoas o que estava sentindo, lendo, aprendendo. O livro trata do sequestro da subjetividade e é um alerta, um alento, um rumo.
Ultimamente tenho lido coisas ou que me distraem ou que me enobrecem. Resultado: romances e filosofia. Mas filosofia daquela bonita, bem pensada, levinha porque não posso com nada que adense meu ser. Preciso de nuvens, mas nuvens que não me deixem cair, só me elevem.
Não sou beata, mas sou católica. Por formação e opção. Acredito em zilhões de coisas mas é na paz da Igreja que sinto conforto. O catolicismo e seus ritos me trazem algumas certezas sem as quais não poderia suportar algumas mazelas que vejo por aí. Papo longo, deixa para outra hora.
Estive com o Padre na Bienal, como já disse. Na verdade, não estive. Quando cheguei ao estande ele estava lanchando e não me senti confortável de pedir um autógrafo. O que é uma assinatura? É legal ter a proximidade do autor no livro em que está lendo tanto quanto a dedicatória do amigo que lhe comprou um livro. Mas, os livros do padre não são escritos para todos, mas para cada um, em particular. Então, a dedicatória já está lá. Mas mesmo através do vidro, pude sentir que alguém muito especial estava ali. No gestual, na postura, na doçura e firmeza das palavras que dirigia a seu intelocutor.
Então, para estimular a leitura deixo para vocês um poema que me impressionou.

Egoísmo

Sinto falta de você.

Mas o que sinto falta é de tudo o que é seu e me falta.

Sinto falta de minhas faltas que em você não faltam.

Sinto falta do que eu gostaria de ser e que você já é.

Estranho jeito de carecer, de parecer amor.

Hoje, neste ímpeto de honestidade que me faz dizer,

Eu descobri minhas carências inconfessáveis que insisto em manter veladas.

Acessei o baú de minhas razões inconscientes

E descobri um motivo para não conitnuar mentindo.

Hoje eu quero lhe confessar o meu não amor, mesmo que pareça ser.

Eu não tenho o direito de adentrar o seu território

Com o objetivo de lhe roubar a escritura.

Amor só vale a pena se for para ampliar o que já temos.

Você era melhor antes de mim, e só agora posso ver.

Nessa vida de fachadas tão atraentes e fascinantes;

nestes tempos de retirados e retirantes, seqüestrados e seqüestradores,

A gente corre o risco de não saber exatamente quem somos.

Mas o tempo de saber já chegou.

Não quero mais conviver com meu lado obscuro,

E, por isso, ouso direcionar meus braços

Na direção da dose de honestidade que hoje me cabe.

Hoje quero lhe confessar meu egoísmo.

Quem sabe assim eu possa ainda que por um instante amar você de verdade.

Perdoe-me se meu amor chegou tarde demais,

Se meu querer bem é inoportuno e em hora errada.

É que hoje eu quero lhe confessar meu desatino,

Meu segredo tão desconcertante:

Ao dizer que sinto falta de você

Eu sinto falta é de mim mesmo.
Padre Fábio de Melo(Quem me Roubou de Mim)
http://www.fabiodemelo.com.br/

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Bienal 2011

Fui à Bienal com a irmã, cunhado e sobrinhas. Muito bom! Andei demais! Tanto que passei o domingo de molho, na cama!
Como este ano não levei minhas turmas, tinha desistido de ir. Não queria ir sozinha.  Além disso, teria aula no curso que me inscrevi.O convite da irmã chegou na manhã do sábado, dia 03 e aula foi cancelada. Quer melhor?
Não fiz muitas compras porque não tinha me preparado psicologicamente para a Bienal (leia-se gastei a verba de livros antes rsrsrs). Mas ainda assim trouxe dois do Gabriel Chalita- Cartas e o Pequeno Filósofo, devidamente autografados, um livro com aventuras do fundo do mar para o Bernardo, um para cada uma das sobrinhas, de fadas e princesas e muitos panfletos, folders,revistas...
Falando em Chalita... Super simpático, tranquilo. Sem pressa alguma para autografar. Fazia perguntas a cada um que ia até a mesa.Mandou para o Bernardo uma mensagem especial. Emocionante!!!
Não menos emocionante foi o encontro com o Ziraldo. Cheguei a ficar com falta de ar enquanto ele autografava o livro das meninas. É legal ver assim, tão pertinho, alguém que faz parte de nossa vida. Meu primeiro livro dele foi Flicts. Como gostei!
O Ciro leu o Menino Maluquinho algumas dezenas de vezes. Luiza idem. Aqui em casa temos alguns livros do Ziraldo, todos maluquinhos.
Mauricio de Sousa também estava lá, esbanjando simpatia à molecada. Decidi: quero um Sansão! Só depois de chegar em casa é que me dei conta. E agora? Lá na Bienal, era dado a quem fazia assinatura das revistinhas. Onde vou encontrar um coelhão azul daqueles???
Outro que agregou uma multidão no dia em fui foi o padre Fabio de Melo, um anjo na Terra. Estava lá também a Leda Nagle. Detalhe: falei com ela, fui dar uma volta, perdi o box e não consegui comprar o livro.
Voltando aos livros:
Já tinha adquirido Casados com Paris e O Segredo das Quatro Letras, um dia antes de ir à Bienal.
Estou terminando o Casados com Paris- uma obra ficcional sobre o primeiro casamento de Ernest Hemmingway baseado em relatos da Hadley. Começou bem, ficou ruim e agora, no final, está apenas "lível" ( palavra recém inventada para os livros que termino de ler quase que por obrigação, como é o caso).
E você? Foi à Bienal? Está lendo algo interessante?

domingo, 4 de setembro de 2011

The Sound of Music- e eu sonhei ser noviça

Finalmente adquiri minha cópia!!!
O primeiro musical que assisti. Inesquecível.
Quando o filme começou e Maria ( interpretada pela fabulosa Julie Andrews) iniciou a cantoria (ouça aqui), voltei 30 anos no tempo!( talvez mais, mas isso não é para ninguém começar a fazer continhas)
Na época em que vi pela primeira vez, fiquei tão apaixonada pelo filme que queria me tornar uma noviça e, claro, queria ter a mesma vida de Maria Von Trapp. Mas só a parte anterior a guerra mundial. Depois não. Não gostaria de perder aquela casa por nada!

Imaginem uma bailarina- noviça com roupa esvoaçante, rodopiando, cantando e descendo estas escadas??? E quem seria essa pessoa maravilhosa? Eu imaginava que  faria isso! Mais ainda, que valsaria naquele salão de baile deslumbrante que fica no térreo ao som da orquestra austríaca.
Não dá para escolher uma cena. Todas são lindas. Adoro, quando ela, maria, canta My Favorite Things com as crianças que estão com medo dos trovões.É uma forma de evocar alegria. Foi bom lembrar isso.

A cena do capitão cantando Edelweiss para os filhos foi emocionante! Não canso de rever!Falem se não é a perfeição? Uma família grande, feliz, rica que mora numa casa maravilhosa, cercada por um lago e jardins com palacetes de cristal e... todo mundo afinado.Ouça um pouquinho.
Pois é, há bem pouco tempo atrás descobri que o filme foi baseado nas memórias de Maria!!!!!

Quer saber mais um pouquinho???
O filme:
A Noviça Rebelde
(Sound of Music, The, 1965) • Direção: Robert Wise
• Roteiro:
Howard Lindsay (livro), Russel Crouse (livro), Ernest Lehman (roteiro), Maria von Trapp (livro)
• Gênero:
Comédia/Drama/Musical/Romance
• Origem:
Estados Unidos
• Duração:
174 minutos
• Tipo:
Longa-metragem
• Sinopse: Maria é uma noviça que não consegue seguir as rígidas regras do convento onde vive, por se sentir livre e amar as montanhas. Em meados da década de 30, pouco antes da sombra nazista aterrorizar o mundo, ela vai trabalhar na casa do capitão Von Trapp, pai de sete filhos, que educa-os com uma forte disciplina. A chegada de Maria une a família através da música, em um dos filmes familiares mais queridos de todos os tempos.  ( Veja mais em Cineplayers)

A família
Von Trapp é o nome da família de cantores austríacos, cuja história contada em livro pela matriarca Maria von Trapp, inspirou o filme The Sound of Music, que os tornou imensamente populares em todo o mundo.
Maria e o Comandante Naval Georg Von Trapp casaram-se em 1927, depois dela ser convidada pelo capitão para deixar o convento onde estudava teologia e era uma noviça, para ser sua governanta. Georg tinha sete filhos, do casamento ao qual havia ficado viúvo. Em 1935, Georg perde sua fortuna com a falência do banco austríaco onde estava depositada e a família, para sobreviver, começa a cantar profissionalmente.
Após se apresentarem num festival de música, o sucesso fez com que começassem a cantar em turnês pelo país. Em seguida à anexação da Áustria pela Alemanha nazista em 1938, o anti-nazista George fugiu com a família pelos Alpes para a Itália e de lá para os Estados Unidos, enquanto a mansão onde moravam em Salzburgo se tornava o quartel-general da SS de Heinrich Himmler.
Chamando a si mesmos de Cantores da Família Trapp, agora com dez crianças em vez de sete, três deles filhos de Maria e Georg, os von Trapp passaram a guerra se apresentando em concertos por todos os EUA e depois pelo mundo.
Após a guerra, fundaram a Trapp Family Austrian Relief, Inc., uma entidade criada para enviar toneladas de roupas e comida ao povo austríaco afundado na pobreza e na fome do pós-guerra.
Georg von Trapp morreu de câncer em 1947 e alguns anos depois a família se separou e Maria e dois de seus filhos foram ser missionários no Pacífico Sul. Ela voltou aos Estados Unidos depois de algum tempo e morreu em 1987 em Vermont, onde haviam se instalado desde a fuga da Europa, aos 82 anos.
O livro escrito por Maria nos anos 50, The Sound of Music, virou um grande best-seller e foi transformado num grande sucesso musical nos palcos na Broadway. Dali foi levado ao cinema e, com a atriz Julie Andrews fazendo seu papel, foi um dos maiores sucessos cinematográficos de todos os tempos, faturando quase 1 bilhão de dólares em moeda atual apenas nos EUA. Entretanto, como Maria havia vendido os direitos de filmagem por apenas U$10.000, a família von Trapp não pôde se beneficiar do enorme sucesso comercial do filme.
Leia mais na Wikipedia

Pudim de milho: delícia caipira

Vi uma receita de pudim de milhono blog da Sandra, não reisisti e fiz.
Fácil, rápidoe delicioso!
Sobremesa perfeita para um domingo de sol.
A receita:
1 lata de leite condensado
1 garrafinha de leite de coco
3 ovos
1 lata de milho verde em conserva( escorrer a água)
Bater tudo no liquidificador e colocar em forma caramelada.
Forno em banho maria.