Minha tia Pata tá dodói, tadinha!
Tá com pneumonia.
Mesmo assim, a danadinha, escreveu essa lindeza:
Da dor que ora sinto no peito
Não se fez do amor desfeito
Infiltrou-se no mar de alvéolos
Trouxe escarro e a companhia de Macária.
Não há ungüentos nem cataplasmas
Que aliviem essa carcaça
A boca seca é crepúsculo
Miro o dia em cima da cama
Horas se abrem em chagas
Tecem a vida debaixo das cobertas
A hora da febre, delírio, ódio
Submergem neste final de verão
Tive catapora, caxumba, rubéola
Hepatite e outras tantas ites
Mas agora!
Essa coisa que mia no peito
Não tem muito respeito
É cigarro, a poeira , o ar
Que me falta
Debaixo dos panos
Só eu sei como sou e estou débil. (Fátima Cerqueira)
Não se fez do amor desfeito
Infiltrou-se no mar de alvéolos
Trouxe escarro e a companhia de Macária.
Não há ungüentos nem cataplasmas
Que aliviem essa carcaça
A boca seca é crepúsculo
Miro o dia em cima da cama
Horas se abrem em chagas
Tecem a vida debaixo das cobertas
A hora da febre, delírio, ódio
Submergem neste final de verão
Tive catapora, caxumba, rubéola
Hepatite e outras tantas ites
Mas agora!
Essa coisa que mia no peito
Não tem muito respeito
É cigarro, a poeira , o ar
Que me falta
Debaixo dos panos
Só eu sei como sou e estou débil. (Fátima Cerqueira)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigada por passar por aqui e deixar um comentário!