Dia lindo, companhia ótima...
Foto by Mô.
Com tudo misturadinho. Massa sovada, deixe-a descansar por 30 minutos. Sove mais um pouco e mais uma hora de descanso ( ou deixa a máquina trabalhar)
Não vou dizer o quanto ficou bom.
Imaginem.
E você? tem saudade de quê? (ortografia velha mesmo)
Um pouco sobre o autor:
Abreu, Casimiro de (1837-1860), poeta romântico brasileiro. Dono de rimas cantantes, ao gosto do público, Casimiro de Abreu publicou apenas um livro, As Primaveras (1859). Filho de um rico comerciante, Casimiro de Abreu nasceu em Barra de São João (Rio de Janeiro) e cresceu no Rio, então capital do Império e centro cultural do país. Entre 1853 e 1857, estudou em Portugal. A vocação literária, porém, suplantou a vida acadêmica. Em Lisboa, iniciou-se como poeta e dramaturgo. A peça Camões e Jaú estreou no teatro D. Fernando e, nela, o autor proclama sua brasilidade, as saudades dos trópicos e refere-se a Portugal como "velho e caduco". De volta ao Brasil, dedicou-se à atividade comercial, com o apoio paterno. Mas definia este trabalho como uma "vida prosaica…que enfraquece e mata a inteligência". Morreu aos 21 anos, de tuberculose, em Nova Friburgo, estado do Rio de Janeiro. Seu poema mais famoso é Meus Oito Anos. Da segunda geração romântica brasileira, Casimiro de Abreu cultivava um lirismo de expressão simples e ingênua. Seus temas dominantes foram o amor e a saudade. Embora criticado por deslizes de linguagem e falta de embasamento filosófico, Casimiro de Abreu é admirado, justamente, pela simplicidade. Alguns versos acabaram se incorporando à linguagem corrente como, por exemplo, simpatia é quase amor, hoje nome de um famoso bloco do carnaval carioca.
É pequena a obra poética de Casimiro de Abreu. Porém, deixou-nos de forma marcante, a poesia da saudade: "Canção do exílio" ("Meu lar") em que partia da aceitação premonitória, "Se eu tenho de morrer na flor dos anos", para a formulação de um desejo que se realizou plenamente: "Quero morrer cercado dos perfumes / Dum clima tropical.”. Meus Oito Anos, Minha Terra - poemas escritos em Portugal, onde adquiriu sua educação literária
(http://www.paralerepensar.com.br/cassimiro.htm)
Como foi seu dia hoje?
O meu foi super.
Almoço na casa da mamãe com direito a almoço especial feito com carinho. Aliás, ela caprichou. Tudo muito gostoso.
Beijos, abraços, presentes...
Essa máquina aí em cima que, nesse momento, está fazendo seu primeiro pão.
Um anel de prata lindo.
O pão, vou fotografar. Espero que fique bom...
Mas o mais legal é ver a máquina lá, batendo a massa.
Vou ter que fazer outra lista de desejos.
Lembram que a panificadora estava nela?
Carpe Diem
É aqui, nesse lugar lindo que eu leciono.
O local? Colégio Estadual Aurelino Leal.
Podem imaginar que isso já foi a residência do dito cujo? Pois é.
Essa é a visão que eu tenho da sala dos professores.
Mas a paixão vai além da arquitetura neoclássica. Por dentro é que esse colégio é especial.
As pessoas que o freqüentam, por trabalho ou aprendizado parece que vão se contaminando. Os alunos do último ano fazem camisetas panfletando o orgulho que têm de lá e predizendo o sucesso que almejam.
É longe de minha casa, mas não consigo sair de lá. Nem quero.
Já não disse que nesse bimentre discutimos Iluminismo com textos de David Hume, Voltaire, Locke?
Tente fazer isso em outro lugar com outra platéia. Desafio lançado.
Os meus moleques lêem. Isso é bárbaro!
( Tudo bem que sou carrasca, tenho um olhar fulminante, dou visto diário nos cadernos e não admito tarefas sem fazer. Mas eles fazem!!!!!!!!!!!!!)
O bom é quando chega o início do ano seguinte e eles vêm contar o que andam fazendo.
Nossa! Dá a certeza de que as coisas e o mundo pode ser um lugarzinho melhor.
Já mostrei num post sobre o trabalho voluntário de dois ex-alunos. Também já falei dos meninos e meninas da Orquestra de Corda, do Jovem Aprendiz, tem corretor da Ágora, enfermeira, nutricionista, psicóloga (tomara que não tente analisar o que fiz com a cabecinha dela!), socióloga etc. Tem ex-aluno espalhado por todo canto, fazendo trabalho de qualidade.
E tem um, em especial, que me deu um trabalho danado e que está em ritmo de cumprir uma aposta.
Explico: Dei aula para o moleque da sexta série (hoje sétimo ano) até o 3º ano do Ensino Médio. Eu já não o agüentava e nem ele a mim. Era levado até não poder mais!!!
No terceiro ano, depois de uma discussão, chamei o menino no corredor e disse um monte de bobagens para ele. (sei que não devia ter feito isso, mas fiz e ponto)
Ele voltou para a sala, falou com a turma o que eu tinha dito :"que daquele jeito ele não iria ser ninguém" e blablabla
E disse mais. Disse que ele iria ser mais que alguém pois tinha passado todos esses anos comigo e que alguma coisa ele aprendeu. Que, aliás, iria ser Delegado da Polícia Federal.
Bem,levei na brincadeira e disse que faria uma aposta: se ele fosse delegado, seria Ministra do STF.
Resumo da ópera: estou perdida! Preciso de apadrinhamento político ou estudar por demais, escrever 300 livros, aparecer na mídia, etc. para ganhar a aposta.
Sabem por quê?
Por ele já fez alguns concursos públicos e passou em todos. A cada ano ele vai até o colégio e repete o desafio. Pergunta-me o que já fiz até agora para cumprir a promessa porque ele está fazendo a parte dele.
O CEAL é ou não um lugar de gente especial?
Detalhes importantíssimos:
1-dos colegas eu falo em outro capítulo,tá? Tem muita história
2- fui para lá por conta do Flávio do Moleskine Eletrônico... Mas isso também é outra história. Vem no tema " Minha vinda para Niterói" - em breve- kkkk