quinta-feira, 23 de julho de 2009

Bebidas deliciosas


Duas coisas que me fazem um bem enorme no inverno: uma xícara de chá e uma taça de vinho.
Quer me fazer feliz? Ta´aí a dica.
Amo bebericar uma xícara de chá quentinho, debaixo do edredon, assistindo Tv.
Ou, uma taça de vinho ao lado do amor.
Bomdemaisdacontasô!!!!!!
Para tornar o post um tiquinho educativo:
"Existem várias lendas em torno das origens do chá. A mais popular é uma lenda chinesa que conta que no ano 2737 a.C., o imperador Shen Nung descansava sob uma árvore quando algumas folhas caíram em uma vasilha de água que seus servos ferviam para beber. Atraído pelo aroma, Shen Nung provou o líquido e adorou. Nascia aí, o chá.
Esta lenda é divulgada como a primeira referência à infusão das folhas de chá verde, provenientes da planta Camellia sinensis, originária da China e da Índia. O tratado de Lu Yu, conhecido como o primeiro tratado sobre chá com caráter técnico, escrito no séc. VIII, durante a dinastia Tang, definiu o papel da China como responsável pela introdução do chá no mundo.
No inicio do século IX monges japoneses levaram algumas sementes e introduziram a cultura do chá que se desenvolveu rapidamente. O chá experimentou nestes dois países - China e Japão - uma evolução extraordinária, abrangendo não só meio técnico e econômico, mas também os meios artísticos, poéticos, filosóficos e até religiosos. No Japão, por exemplo, o chá é protagonista de um cerimonial complexo e de grande significado.
Inicialmente, foi o Japão responsável pela divulgação da utilização do chá, fora da China, porém sua chegada a Europa não foi rápida. Referências antigas na literatura européia a respeito do chá, mostram o relato de Marco Pólo em sua viagem e que o português Gaspar da Cruz teria citado o chá numa carta dirigida ao seu soberano. Já a sua importação para o continente europeu ocorreu no início do séc. XVII pelos holandeses, em função do comércio que então se estabelecia entre a Europa e o Oriente.
A partir do século XIX na Inglaterra, o consumo de chá difundiu-se rapidamente, tornando-se uma bebida muito popular. Essa popularidade estendeu-se aos países com forte influência inglesa, como os Estados Unidos, Austrália e Canadá. Hoje, o chá é a bebida mais consumida em todo o mundo." (http://www.nutrociencia.com.br/upload_files/arquivos/Hist%C3%B3ria%20do%20ch%C3%A1.doc)
E sobre o vinho:
" A história do vinho está intimamente ligada à história do homem. Há indícios de que a bebida tenha mais de 7.000 anos, com origem mais provavél no Oriente Médio, entre os mares Negro e Cáspio, ao sul do Cáucaso. Não se pode apontar precisamente a época em que o vinho foi feito pela primeira vez, do mesmo modo que não sabemos quem foi o inventor da roda. Uma pedra que rola é um tipo de roda; um cacho de uvas caído, potencialmente, torna-se, um tipo de vinho. O vinho não teve que esperar para ser inventado: ele estava lá, onde quer que uvas fossem colhidas e armazenadas em um recipiente que pudesse reter seu suco. A videira para vinificação pertence a espécie Vitisvinifera e suas parentes são a Vitis rupestris, a Vitis riparia e a Vitis aestivalis, mas nenhuma delas possue a mesma capacidade de acumular açúcar na proporção de 1/3 do seu volume, nem os elementos necessários para a confecção do vinho. A videira selvagem possue flores machos e fêmeas, mas raramente ambas na mesma planta. A minoria das plantas são hermafroditas e podem gerar uvas, mas quase a metade do número produzido pelas fêmeas. Os primeiros povos a cultivar a videira teriam selecionado as plantas hermafroditas para o cultivo. A forma selvagem pertence a subespécie sylvestris e a cultivada à subespécie sativa. Na europa a difusão do vinho deu-se pelos impérios egício, grego e romano. O vinho está relacionado à mitologia grega. Um dos vários significados do Festival de Dionísio em Atenas era a comemoração do grande dilúvio com que Zeus (Júpiter) castigou o pecado da raça humana primitiva. Apenas um casal sobreviveu. Seus filhos eram: Orestheus, que teria plantado a primeira vinha; Amphictyon, de quem Dionísio era amigo e ensinou sobre vinho; e Helena, a primogênita, de cujo que nome veio o nome da raça grega. Um fato muito interessante e que mostra o cuidado que os egípcios dedicavam ao vinho é a descoberta feita em 1922 na tumba do jovem faraó Tutankamon (1371-1352 a.C.). Foram encontradas 36 ânforas de vinho algumas das quais continham inscrições da região, safra, nome do comerciante e até a inscrição "muito boa qualidade"! A Bíblia Sagrada está repleta de passagens sobre vinho. Há inúmeras lendas sobre onde teria começado a produção de vinhos e a primeira delas está no Velho Testamento. O capítulo 9 do Gênesis diz que Noé, após ter desembarcado os animais, plantou um vinhedo do qual fez vinho, bebeu e se embriagou. Finalmente, é imprescindível lembrarmos as descobertas sobre os microorganismos e a fermentação feitas por Louis de Pasteur (1822-1895) e publicadas na sua obra "Études sur le Vin". Essas descobertas constituem o marco fundamental para o desenvolvimento da enologia moderna. " (http://www.vinhosnet.com.br/paginas.php?codigo=15)


3 comentários:

  1. Mais que blog mais elucidativo! é tricô com arte/história mesmo! adorei seu post... e também adoro as duas coisas: chá e vinho:)
    bjinhos

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  2. Amo chá e vinho .. acompanhada..sozinha... mas não passo de uma xícara de chá ou uma taça de vinho ... acho que gosto mais do clima que eles evocam ... e ainda ando a caça daquele bule de chá que vem com uma cestinha dentro para o chá...vc sabe onde achar?
    Bjkas Bel

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  3. Mel, um texto do Mário Quintana diz o seguinte:

    "Por mais raro que seja,ou mais antigo,
    Só um vinho é deveras excelente.
    Aquele que tu bebes, docemente,
    Com teu mais velho e silencioso amigo."

    Imagina o vinho que eu bebo com o meu amor...

    Bjs.

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